
O
candidato concorreu ao cargo de agente prisional do Estado de Goiás, no
entanto, em razão de inquérito policial instaurado contra ele, foi
reprovado na fase de investigação social.
Ao analisar o caso, o juiz considerou que, conforme jurisprudência do STF, a "anotação
da ocorrência da esfera policial e instauração de inquérito, não são,
in casu, suficientes para afastar a Presunção de Inocência (art. 5º,
LVII, CF), ou mesmo imputar qualidade negativa ao Candidato".
O
magistrado reforçou ainda o direito do autor de continuar no certame em
virtude de ele já ter exercido a função temporariamente sem qualquer
intercorrência.
Assim, deferiu a liminar pleiteada, permitindo ao candidato continuar no certame.
O advogado Agnaldo Bastos, do escritório Agnaldo Bastos Advocacia Especializada, atuou pelo candidato na ação.
- Processo: 5424968.32.2018.8.09.0051
Confira a íntegra da decisão.
Apesar
da decisão judicial favorável, em maio deste ano, quando o candidato
seria nomeado no cargo, a Procuradoria-Geral do Estado de Goiás
manifestou-se pela impossibilidade da nomeação, em virtude de crise
econômica que atinge o Estado de Goiás.
FONTE: migalhas.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário